O dólar à vista registrou sua quinta sessão consecutiva de alta nesta terça-feira (16), alcançando a marca de R$ 5,26, renovando suas máximas em mais de um ano e retrocedendo aos níveis observados em março de 2023. O avanço da moeda norte-americana no exterior, em meio às expectativas de prolongamento dos juros elevados nos Estados Unidos e às tensões no Oriente Médio, contribuiu para esse movimento.
Além disso, as preocupações com o equilíbrio fiscal brasileiro intensificaram-se após o anúncio do governo sobre a redução da meta fiscal para 2025. Esses fatores têm exercido pressão sobre o mercado cambial, impactando diretamente o valor do dólar frente ao real brasileiro.
Com o cenário de incertezas, o dólar turismo também sofreu um aumento significativo, atingindo R$ 5,48. Essa valorização coloca o dólar em patamares próximos aos registrados nos primeiros dias do atual governo do presidente Lula, quando a moeda ultrapassou a marca de R$ 5,45 no início de janeiro de 2023.
Apesar da forte alta, o Banco Central optou por apenas observar os negócios, sem realizar leilões extras de swap cambial ou de venda de dólares com compromisso de recompra, medida que já foi adotada em anos anteriores para conter a volatilidade. No entanto, operadores do mercado já especulam sobre a possibilidade de o BC retomar intervenções no câmbio, como ocorreu no início do mês, diante do atual cenário de instabilidade.
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