Sobral mais uma vez reafirma sua posição de destaque no cenário estadual quando o assunto é qualidade de vida. Conforme os dados divulgados pelo relatório IPS Brasil 2025, o município aparece na segunda colocação entre as cidades cearenses com os melhores índices, ficando atrás apenas da capital, Fortaleza. Os dados são de 2024.
Com 64,02 pontos no índice geral – que varia de 0 a 100 –, Sobral está entre os municípios que conseguiram melhores resultados no conjunto de 57 indicadores sociais e ambientais utilizados para a avaliação. O levantamento considera aspectos como moradia adequada, alimentação, saneamento básico, cobertura vacinal, violência, acesso à educação e expectativa de vida, além de indicadores relacionados à equidade de gênero e raça.
A edição 2025 do IPS também avalia o compromisso das cidades com os direitos humanos e políticas públicas sociais, reforçando a importância de estruturas que garantam bem-estar à população e oportunidades para todos.
O desempenho de Sobral ganha ainda mais relevância quando comparado ao panorama estadual. O Ceará ocupa a 14ª colocação entre os 27 estados brasileiros e a 4ª no Nordeste, com um índice geral de 60,03 pontos. No entanto, o relatório mostra uma grande desigualdade entre os municípios. Enquanto Fortaleza, Sobral e Crato lideram os resultados positivos, cidades como Ibaretama, Choró e Trairi aparecem entre as piores do estado, com índices próximos de 50 pontos.
Além de Sobral, outras cidades da região Norte como Camocim (62,95) e Pacujá (62,00) também figuram no top 10 do ranking cearense, o que evidencia um crescimento importante em áreas historicamente menos desenvolvidas.
Veja o ranking das 10 cidades cearenses com melhor índice de qualidade de vida, segundo o IPS 2025:
Fortaleza – 64,44
Sobral – 64,02
Crato – 63,94
Camocim – 62,95
Juazeiro do Norte – 62,94
Eusébio – 62,65
Granjeiro – 62,53
Baturité – 62,40
Altaneira – 62,05
Pacujá – 62,00
Apesar dos avanços, o Ceará ainda enfrenta desafios importantes. Os dados revelam que nenhum município cearense está entre os extremos nacionais – nem entre os melhores (Grupo 1) nem entre os piores (Grupo 9). A maior parte das cidades do estado concentra-se nos grupos intermediários, com índices variando entre 54,70 e 60,74 pontos.
O IPS Brasil 2025 alerta para a necessidade de políticas públicas que reduzam desigualdades regionais e ampliem o acesso a serviços essenciais em áreas mais vulneráveis.