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Com cuidado e acolhimento, Hospital Regional de Sobral fortalece compromisso com a vida materna

Em 2024, foram realizados mais de dois mil partos e mais de quatro mil internamentos obstétricos no hospital.

Thais Menezes
Por: Thais Menezes
29/05/2025 às 16h08 Atualizada em 29/05/2025 às 16h13
Com cuidado e acolhimento, Hospital Regional de Sobral fortalece compromisso com a vida materna
ASCOM/HRN

No Hospital Regional Norte (HRN), unidade da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) em Sobral, o cuidado com as gestantes começa muito antes da hora do parto: está presente na escuta, na preparação da equipe, na estrutura moderna e, acima de tudo, no compromisso com o respeito, a dignidade e a segurança de cada paciente. A unidade conta com um Centro de Apoio à Saúde Reprodutiva da Mulher (CASRM) para assistência obstétrica de pacientes, sendo referência para os 55 municípios que compõem a Região Norte do estado do Ceará.

Em 2024, foram realizados mais de dois mil partos e mais de quatro mil internamentos obstétricos no hospital, que atua também na vinculação e acompanhamento de gestantes de alto risco. Essas mulheres chegam ao HRN encaminhadas pela Central de Regulação da Secretaria de Saúde do Estado, pela Policlínica de Sobral e pelo Centro de Especialidades Médicas (CEM). Todo o processo é articulado para garantir acesso rápido e seguro a quem mais precisa.

Humanização que transforma experiências

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Crisleyane Moura de Menezes, de 38 anos, foi uma dessas mulheres. Natural de Sobral, a supervisora ​​predial apresentava quadro de hipertensão arterial e fazia acompanhamento no CEM, quando surgiu a suspeita de que seu bebê poderia nascer com neuroblastoma – um tipo de câncer que se desenvolve no sistema nervoso e acomete principalmente crianças de até 5 anos, incluindo recém-nascidos.

O parto chegou a ser programado para ocorrer em Fortaleza, mas a pequena Lia de Menezes Duarte veio ao mundo mais cedo, de surpresa, na madrugada de sábado (24). "Minha bolsa rompeu e vim imediatamente para o HRN, pois sabia que aqui seria bem atendido. Cheguei de madrugada e o parto foi às 6h50 da manhã. Meu marido ficou comigo o tempo inteiro. O acolhimento e a agilidade da equipe foram essenciais para me decepcionar", conta.

Agora, mãe e filha seguem sendo assistidas pela equipe multiprofissional. A amamentação, segundo Crisleyane, tem sido um processo sensível, especialmente diante da ansiedade e das novas demandas com o bebê. "Eu estava muito nervoso porque a Lia ia fazer exame de sangue e isso me abalou muito. Não consegui amamentar. A coordenadora veio com toda paciência e me ajudou. A enfermagem está sendo muito delicada comigo e com meu neném", ressalta.

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Para a coordenadora de enfermagem do CASRM e mestre em saúde da mulher e da criança, Michelle Prudêncio, histórias como a de Crisleyane refletem o propósito diário do serviço. "Garantir um parto seguro vai além da tecnologia: envolve respeito, escuta, autonomia e acolhimento. É isso que buscamos em cada atendimento", afirma.

Estrutura de excelência a serviço da vida

O Centro de Apoio à Saúde Reprodutiva da Mulher oferece estrutura para gestações de alto risco, com equipe formada por médicos e enfermeiros obstetras, neonatologistas, técnicos de enfermagem, psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais e fonoaudiólogos. "O nosso atendimento começa já na porta de entrada, com acolhimento e classificação de risco. Com isso, conseguimos identificar rapidamente os casos mais graves e garantir um cuidado integral e oportuno", explica Michelle.

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Entre os principais diagnósticos atendidos pela obstetrícia do HRN estão síndromes hipertensivas da gestação, diabetes gestacional, placenta prévia, restrição de crescimento fetal, infecção urinária grave, doenças autoimunes, mola hidatiforme e outras intercorrências que desabilitam suporte especializado.

O CASRM também conta com o Centro de Parto Normal (CPN), que desempenha papel importante na promoção de partos mais humanizados e com menos intervenções. “No CPN, seguimos diretrizes nacionais de boas práticas, como liberdade de posição, métodos não farmacológicos para ruptura da dor, presença do acompanhante e protagonismo da mulher no trabalho de parto”, reforça um coordenadora.

A assistência ao binômio mãe-bebê se estende à Unidade de Cuidados Neonatais, com leitos de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais Convencionais e Canguru (UCINCo) e (UCINCa), além do apoio do Banco de Leite Humano da instituição. "Nosso compromisso é com a vida. Trabalhamos com protocolos baseados em evidências, educação permanente da equipe e escuta ativa de nossos pacientes. Esse cuidado contínuo é essencial para reduzir riscos e promover uma experiência positiva e segura para cada mulher", finaliza Michelle Prudêncio.

 

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