Um bebê de um ano e seis meses, identificado como Guilherme, que passou dois dias internado após ser espancado pelo padrasto, teve morte cerebral decretada na noite desta segunda-feira (5). O caso aconteceu no bairro Vicente Pinzón. A criança estava internada no Hospital Geral de Fortaleza (HGF). A mãe de Guilherme e o padrasto, Izaque Sousa Alves, foram presos ainda no hospital. No entanto, ela foi liberada pela Justiça, com o uso de tornozeleira eletrônica.
Após a constatação das suspeitas, o casal foi autuado em flagrante. O homem responderá por lesão corporal e maus-tratos, enquanto a mãe da criança foi autuada por maus-tratos. Ambos foram colocados à disposição da Justiça. Na audiência de custódia, a Justiça manteve a prisão de Izaque e liberou a mãe, que deverá usar tornozeleira eletrônica.
De acordo com relatos, as agressões contra a criança e a mãe eram frequentes. “Quem morava ao lado via que quase todos os dias ele batia tanto nela como na criança”, disse uma vizinha, que preferiu não se identificar.
Guilherme foi levado ao hospital por vizinhos, acompanhado pela mãe e por Izaque. Aos profissionais de saúde, o casal alegou que o menino havia sofrido uma queda. No entanto, os médicos identificaram diversas marcas de violência pelo corpo da criança e acionaram a Polícia Militar do Ceará (PMCE).
Bebê espancado por padrasto tem morte cerebral; relembre o caso
Um casal foi preso neste sábado (3) após levar um bebê de apenas 1 ano e 6 meses com sinais de maus-tratos a uma unidade hospitalar no bairro Papicu, em Fortaleza. A ação, realizada pela Polícia Militar do Ceará (PMCE), foi iniciada após a equipe médica desconfiar da condição da criança e acionar as autoridades.
O padrasto e a mãe da criança foram presos ainda no hospital, sob protestos de testemunhas. A mulher, ao deixar a unidade, chegou a ironizar a situação, dizendo: “Parabéns pra tu, agora tu conseguiu, viu?”, em referência à gravidade do estado de saúde do filho.
O imóvel onde a família morava está fechado desde o dia em que o menino foi internado. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), o caso está sendo investigado pela Delegacia de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente (Dceca), unidade especializada da Polícia Civil do Ceará (PCCE).