No dia 30 de abril de 2017, o Brasil se despedia de Belchior, cantor e compositor cearense que se consolidou como uma das vozes mais autênticas da música popular brasileira. Oito anos se passaram desde sua partida, mas sua presença marca o cenário cultural nacional.
Nascido em Sobral, na zona norte do Ceará, o rapaz latino-americano se tornou um dos grandes representantes da boa música produzida no Nordeste no país.
É autor de clássicos de renome, como "Apenas um Rapaz Latino-Americano", "Como Nossos Pais", "Sujeito de Sorte" e "Divina Comédia Humana", músicas que atravessam gerações e são reconhecidas como símbolo da identidade cearense.
Como forma de reverenciar a trajetória do jovem Belchior, foi lançado o livro Cartas para Belchior, organizado pelo professor e escritor Nonato Nogueira. A obra poética reúne 48 textos entre cartas, poesias e homenagens, todos dedicados ao artista sobralense.
A obra trata-se de uma coletânea que resgata o impacto cultural do jovem cantor, na qual fãs, escritores, artistas e personalidades culturais transcrevem lembranças e afetos em forma de texto.
O livro conta com participações de nomes expressivos da literatura e das artes, tendo sido lançado em diversos espaços culturais pelo Ceará, com destaque para a Bienal Internacional do Livro, realizada em Fortaleza. O projeto alcançou tamanha repercussão que a edição do volume 2 já está em fase de preparação.