As investigações visando desarticular organizações criminosas que atuam no setor de telecomunicações de forma ilegal já resultaram na prisão de 51 pessoas. Na manhã desta terça-feira (15), foi realizada a mais recente prisão, em que o suspeito foi preso e autuado em flagrante por exercício não autorizado de serviço de provedor de internet.
As prisões ocorreram em bairros de Fortaleza, Região Metropolitana, assim como em Caridade e em outros municípios do estado. A operação, denominada "Strike", já contou com três fases, sendo responsável pela execução de mandados de prisão e busca e apreensão.
Coordenadas pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), as ações buscam fiscalizar o comércio ilegal de provedores de internet no Ceará, que envolvem práticas como extorsão, furto de energia e fornecimento clandestino de serviços de telecomunicações.
Os agentes focam em áreas que sofreram interrupções nos links de internet. Durante as fiscalizações, também foram feitas apreensões de equipamentos eletrônicos e celulares. Os provedores irregulares foram interditados.
Fiscalizações e ações integradas
As prisões e apreensões fazem parte das ações integradas do programa Ceará contra o Crime, uma iniciativa do governo estadual. Além da operação "Strike", a Coordenadoria de Planejamento Operacional (Copol), da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), também realiza fiscalização no comércio ilegal de provedores, com especial atenção para as áreas que enfrentaram interrupção de internet.
A operação teve apoio de diversos órgãos, como a Polícia Civil e Militar, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Federal, a Anatel, a Enel, a Secretaria da Fazenda e o Ministério do Trabalho e Emprego.
Além de combater o crime, a ação busca proteger os consumidores e garantir o fornecimento de internet de
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