Domingo, 20 de Abril de 2025 22:33
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Segurança Pública Operação

Influenciadores que divulgam “jogo do tigrinho” são presos em operação da polícia no Ceará

A ação ocorre na manhã desta quarta-feira (2) em Juazeiro do Norte, Fortaleza, Itaitinga e Eusébio, no Ceará, e também em São Paulo, Embú das Artes e Santana de Parnaíba (SP); Cuiabá e Várzea Grande (MT) e Marabá (PA).

02/04/2025 08h52
Por: Redação Fonte: G1/CE
Foto: Divulgação / Redes Sociais
Foto: Divulgação / Redes Sociais

Uma operação da Polícia Civil do Ceará prendeu na manhã desta quarta-feira (2) nove influenciadores digitais suspeitos de divulgar, fomentar e estimular a prática de jogos ilegais no Brasil. Os suspeitos, conforme a polícia, enganam os seguidores nas redes sociais com "conta demo", senhas programadas para ganhar nos sites de apostas e mostrar que é possível ganhar dinheiro de forma fácil.

Além do cumprimento de mandados de prisão, há busca e apreensão de veículos, bloqueio de contas bancária e indisponibilidade de bens.

Em Juazeiro do Norte, três veículos de luxo, cada um avaliado em R$ 500 mil, foram apreendidos com os suspeitos.

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A ação ocorre em Juazeiro do Norte, Fortaleza, Itaitinga e Eusébio, no Ceará, e também em São Paulo, Embú das Artes e Santana de Parnaíba, no estado de São Paulo. As cidades de Cuiabá e Várzea Grande (Mato Grosso) e Marabá (Pará) também são alvos.

Ao todo, foram expedidos 13 mandados de prisão, 17 mandados de busca e apreensão, 23 mandados de busca de veículos e 15 mandados de bloqueio de bens e valores.

Carros de luxo e muito dinheiro

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Carros de luxo e significativa quantia em dinheiro foram apreendidos durante a operação. Os carros estão avaliados em cerca de R$ 500 mil, mas o valor em dinheiro não foi divulgado. As investigações iniciaram há cerca de um ano, a partir de informações recebidas pela polícia de que criadores de conteúdo estariam divulgando os jogos de azar.

"Os alvos dessa operação foram basicamente os agentes e influenciadores que administram plataformas digitais, todas elas ilegais. E o volume movimentado por esse pessoal é muito grande, bastante significativo. Como não tem autorização do Estado para funcionar, o Estado deixa de recolher uma quantia bastante significativa de tributos", explicou o policial civil Júlio Agrelli.

Ainda de acordo com as investigações, o grupo criminoso é formado por proprietários de plataformas chineses, gerentes, agentes responsáveis por contratar os influenciadores e os próprios influenciadores digitais.

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"A gente, durante um ano, investigou com a autorização do Ministério da Fazenda. Nós observamos que as plataformas divulgadas não eram plataformas legalizadas e que eles continuavam praticando o crime diariamente, divulgando plataformas novas e deflagramos essa operação na data de hoje", disse Giovani Moraes, delegado do Núcleo de Inteligência de Juazeiro do Norte.

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