Nesta quarta-feira, 26 de março, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete pessoas se tornaram réus por decisão unânime pelo Supremo Tribunal Federal (STF), pelos seguintes crimes:
•Organização criminosa armada
•Golpe de Estado
•Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito
•Deterioração de patrimônio público e dano qualificado pela violência
•Grave ameaça contra o patrimônio da União, com considerável prejuízo para a vítima.
É evidente a gravidade dos delitos que, por si só, representam violações da mais alta asquerosidade já presenciada à democracia e a ordem pública em nosso país.
Em decorrência dos fatos, se destaca o dia 08 de janeiro como uma data marcada pelo palco do extremismo, sendo representada por uma série de atos violentos e repugnantes cometidos por grupos autodominados "patriotas", promovendo ataques, vandalismo, invasões e depredação do patrimônio público em Brasília.
A extrema direita, que outrora defendia os "patriotas", ainda se torna presente, e segue validando atos caracterizados ilegais, por meio de discursos que atacam e desqualificam a imagem de grupos minoritários, adversários políticos e qualquer um que pense ou viva de forma contrária à sua ideologia.
A falsa visão de "mudança" que grupos radicais promovem está sendo confrontado pela sua própria tribulação, que, de certo modo, expõe fragilidades incessantes a democracia diante de ameaças e condutas drásticas.
A "guerra" que o fanatismo ideológico assume contra o restante da sociedade e do país, sobretudo, por aqueles que endeusam e clamam figuras públicas a ponto de demonizar e hostilizar os demais, representa um perigo real na convivência social.
De forma crescente, a alienação política tem sido um fator determinante para a perpetuação desse tipo conduta, especialmente quando observamos atos explosivos e arbitrários sendo promovidos de maneira desenfreada, afetando inclusive, direta e indiretamente, até aqueles que não compactuaram com tais atitudes.
Em vista disso, surge uma reflexão: Se os políticos são o retrato da sociedade, e os governantes o reflexo daqueles que os elegem, a população está, de fato, fazendo escolhas políticas de forma consciente e inteligente?
Evidentemente, atitudes antidemocráticas e opressoras devem ser rigorosamente investigadas e julgadas conforme os princípios que a democracia é sustentada e pelas leis que regem o país.
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