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Política Política

Como a geração atual está sendo refém das fake news

O consumo preocupante de informações inverídicas.

17/01/2025 09h58 Atualizada há 4 semanas
Por: Pedro Mariano
Foto: Reprodução/Politize!
Foto: Reprodução/Politize!

Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado uma crise severa de desinformação, agravada pelo avanço rápido e descontrolado dos meios tecnológicos.

Com a ascensão das redes sociais e o fácil acesso à internet, a propagação de notícias falsas tornou-se um dos maiores desafios da sociedade moderna.

Embora os avanços digitais tragam inúmeros benefícios, eles também estão sendo amplamente utilizados como ferramentas de manipulação, especialmente na esfera política. O culto à ignorância tem se tornado cada vez mais comum, alimentado por uma dinâmica onde a desinformação prolifera e se confunde com a verdade.

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Vivemos um momento crítico de manipulação global, em que o domínio da grande mídia tem causado uma fragmentação cognitiva preocupante. Isso faz com que informações verdadeiras sejam frequentemente distorcidas e pecebidas como falsas, enquanto narrativas enganosas ganham força e credibilidade.

As plataformas digitais, que outrora serviam como espaços de troca de ideias e compartilhamento de informações confiáveis, tornaram-se verdadeiros campos de batalha política. Essas ferramentas, agora apropriadas por personalidades e grupos com interesses escusos, são usadas para disseminar desinformação e manipular a opinião pública, impactando especialmente os mais vulneráveis.

Um dos métodos mais usados nessa alienação política é a exploração de figuras religiosas para promover interesses próprios. Esses atores utilizam a retórica de "princípios cristãos" como uma estratégia para ganhar fama, influência e seguidores, muitas vezes deturpando valores e crenças de maneira oportunista.

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O bombardeio constante de conteúdos enganosos tem gerado mudança proposital e perversa na percepção da sociedade. Essa problemática tem causado sequelas direta na formação da nova geração, que cresce em um ambiente saturado por informações muitas vezes não verificadas. Essa dinâmica não apenas banaliza a perda de valores e princípios, mas também tem como objetivo disseminar ódio, fomentar conflitos e perpetuar a desinformação de maneira calculada. A nova geração, ao mesmo tempo que está exposta a esses riscos, merece acesso à informação confiável, aliado à informação crítica e ao uso consciente das redes sociais.

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