O senador cearense Eduardo Girão (Novo) é citado em dois trechos do relatório da Polícia Federal (PF) que apura a tentativa de golpe de Estado no Brasil. O documento foi enviado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), para a Procuradoria-Geral da República (PGR). O parlamentar cearense não é investigado no inquérito.
A primeira citação ao senador ocorreu em uma conversa entre o major Rafael Martins de Oliveira, o Joe, e o então ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid.
No trecho, a PF aponta a articulação de integrantes do Governo Federal na mobilização de manifestantes antidemocráticos. Para isso, uma das estratégias dos investigados seria usar declarações de políticos bolsonaristas ou com interlocução com seus eleitores para aumentar a adesão aos atos.
Procurado pela reportagem, Eduardo Girão disse que uma das citações é "apenas uma reprodução de uma postagem feita no X (twitter), onde destaco textualmente que os atos reivindicatórios do 8 de janeiro devem ser respeitosos e pacíficos; e uma segunda menção trata-se de uma antiga notícia na qual, em novembro de 2022, abordou audiência pública realizada na Comissão de Transparência e Controle do Senado que discutiu a fiscalização das inserções de propagandas políticas eleitorais".
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