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Golpe de Estado: O que é e como afeta a democracia

Como consiste a destituição ilegal

Pedro Mariano
Por: Pedro Mariano
28/11/2024 às 11h02 Atualizada em 04/12/2024 às 18h18
Golpe de Estado: O que é e como afeta a democracia
Foto: BBC News Brasil/Arquivo Nacional

Nos últimos anos, a democracia em diversas partes do mundo tem sido ameaçada por eventos e atos arbitrários que colocam em xeque a soberania constitucional e a estabilidade política e social dos países. Um dos principais mecanismos dessa instabilidade é o Golpe de Estado, que continua a ser uma realidade preocupante, mesmo em pleno século XXI.

O que é o Golpe de Estado?

O golpe de estado é definido como a tomada abrupta, ilegal e antidemocrática do poder soberano de um país. Geralmente conduzido por forças armadas, grupos opositores de partidos e líderes políticos insatisfeitos com o governo vigente. Esse ato busca substituir a liderança política existente sem a devida metodologia democrática, violando a soberania popular, contrariando a normalidade da lei e a ordem estatal.

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Historicamente, esses golpes foram associados a regimes militares e a contextos autoritários. No entanto, nos tempos modernos, eles podem assumir formas mais sutis, como manobras institucionais, manipulações e desinformações, sendo frequentemente denominados "golpes silenciosos".

Como afeta a democracia?

Os impactos de um golpe de estado na democracia são profundos e afetam diretamente o funcionamento de uma democracia. Entre as consequências estão o enfraquecimento de instituições democráticas, violações de direitos humanos, censura, repressão e crises econômicas e sociais. Essas ações comprometem a relação entre o indivíduo e o Estado, abalando pilares fundamentais do viver em sociedade, como liberdade de expressão, transparência e justiça.

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Além disso, golpes de estado também alimentam polarizações políticas e desconfianças institucionais, enfraquecendo o corpo social e dificultando a resolução de desafios globais, como crises econômicas e mudanças climáticas.

Apesar desses riscos, a sociedade civil continua desempenhando um papel crucial na proteção das instituições democráticas.

Como bem apontou o autor George Orwell, "a liberdade é a liberdade de dizer que dois mais dois são quatro". Em tempos de violações e rupturas democráticas, quando a verdade é manipulada e os direitos fundamentais são sufocados, preservar a liberdade de pensamento se torna um ato de resistência em prol da dignidade humana e estabilidade social.

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Embora os desafios sejam muitos, a história mostra que a democracia, quando sustentada e edificada pela participação ativa dos cidadãos, ela pode resistir a ameaças.

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Pedro Mariano
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Pedro Mariano é escritor e pesquisador. Como colunista, está sempre em busca de novas perspectivas para enriquecer as matérias pautadas, contribuindo com insights profundos e reflexões instigantes. Siga o instagram @PedroMariano____
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