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Segurança Pública PF no Ceará

Três cearenses são investigados pela PF suspeitos de compartilharem pornografia infantil na internet

Foram identificadas 41 linhas telefônicas aparentemente envolvidas na disseminação de material ilícito.

26/11/2024 10h08
Por: Thales Menezes Fonte: GC MAIS
Foto: Divulgação / Redes Sociais
Foto: Divulgação / Redes Sociais

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça-feira (26), a Operação Inocência Protegida VII, mirando 41 pessoas suspeitas de compartilhar pornografia infantil na internet. Entre os mandados cumpridos nesta terça, três diziam respeito a linhas telefônicas do estado do Ceará.

Com isso, a partir de representação da PF, foram expedidos pela Justiça Federal três mandados de busca e apreensão, cumpridos em residências nas cidades de Fortaleza, Itapipoca e Aracati. Conforme a polícia, um desses investigados chegou a tentar se desfazer do celular momentos antes do início das buscas, mas a equipe da PF localizou o aparelho na caixa de descarga do aparelho sanitário.

Durante as buscas, policiais federais recolheram dispositivos eletrônicos, mídias digitais e outros materiais que serão submetidos à análise pericial, de modo a “aprofundar as investigações, confirmar a autoria de fatos dos crimes e ainda identificar possíveis vítimas de exploração sexual”.

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Conforme a investigação, o conteúdo ilícito era compartilhado em grupos nas plataformas WhatsApp e Telegram. A ação foi realizada com base em informações recebidas por meio do portal Comunica PF, que reportaram crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes.

A investigação teve início após o recebimento de capturas de tela que evidenciavam a prática de crimes em grupos virtuais. Foram identificadas 41 linhas telefônicas aparentemente envolvidas na disseminação de material ilícito, sendo três delas relacionadas ao estado do Ceará.

Os investigados poderão responder, em tese, pelos crimes de armazenamento e compartilhamento de pornografia infantil, previstos nos artigos 241-A e 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente, cujas penas podem alcançar 10 anos de reclusão, além da possível apuração de outros delitos mais graves.

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A Operação Inocência Protegida VII reflete o compromisso da Polícia Federal em proteger a infância e combater, de forma rigorosa, os crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes, especialmente no ambiente virtual.

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