No dia 21 de setembro celebra-se o Batman Day, data criada pela Detective Comics (DC) para homenagear um de seus heróis mais importantes. O personagem é criação Bill Finger e Bob Kane, aparecendo pela primeira vez na edição 27 da revista Detective Comics.
Em homenagem à data, trago hoje o meu ranking pessoal dos filmes do Batman. Lembrando que isso é de caráter completamente opinativo, então, sinta-se livre para concordar ou discordar.
Obs: Existe um filme de 1966 do Batman, mas que é oriundo da série de TV protagonizada por Adam West, portanto, não será considerado no ranking.
O filme que marca a despedida de Joel Schumacher na direção e desse universo na década de 90 tem um resultado amargo. Praticamente nenhuma decisão criativa funciona no longa, salvando apenas, talvez, a interpretação de Uma Thurman na pele da vilã Hera Venenosa. George Clooney no protagonismo não consegue convencer.
Também não é tão bem resolvido como sua sequência, mas diferente dela, consegue divertir o espectador em alguns momentos. O Batman de Val Kilmer é interessante e poderia ter sido melhor explorado no filme seguinte, se este tivesse permanecido no papel. Não tem como não falar também da música ‘’Kiss From a Rose’’, do Seal, que foi feita para o longa, e se tornou um dos maiores clássicos dos anos 1990.
Embora não seja um filme completamente do Batman, ele ainda desempenha um papel crucial na trama. Foi o segundo filme de Zack Snyder no, até então, primeiro universo cinematográfico da DC no cinema, e causou polêmica com as diversas decisões tomadas na trama. O Batman de Ben Affleck é bem voltado visualmente para os quadrinhos, algo que já era esperado considerando o histórico do Snyder, mas não brilha tanto quanto poderia.
O encerramento da trilogia idealizada por Christopher Nolan, mesmo que não seja tão marcante quanto o seu antecessor, cumpre bem a missão de encerrar com todas as tramas que ficaram em aberto ao longo de três filmes, trazendo uma conclusão satisfatória para o Batman de Christian Bale, que à essa altura, já estava totalmente à vontade no papel, tendo até uma certa liberdade de acrescentar algumas camadas próprias ao personagem.
O primeiro filme da trilogia de Nolan teve a difícil tarefa de desvencilhar a versão mais caricata do personagem deixada por Batman & Robin dos olhos do público, e para isso, apostou em uma abordagem mais séria e realista, que veio bem a calhar com a tendência dos filmes de ação da época (os filmes da trilogia Bourne lançaram pouco tempo antes). Ainda que sofra dos problemas que histórias de origem costumam ter, é um ótimo longa.
O primeiro filme do morcegão dirigido por Tim Burton, que juntou toda a sua estética bizarra e fora do comum com a essência gótica presente nas histórias do personagem. Visualmente é bem próximo aos quadrinhos, e traz uma ótima dinâmica entre o herói, aqui interpretado de maneira eficiente por Michael Keaton, e o vilão Coringa, encarnado por Jack Nicholson. Mas não é melhor do que ainda veremos a seguir nesse ranking…
O longa que elevou os filmes de heróis a outro patamar. De longe a trama mais sólida e bem construída na trilogia de Nolan, que é recheada de momentos bastante lembrados. Mas, sem dúvidas, o ponto alto é a inesquecível interpretação de Heath Ledger na pele de Coringa, que quando está em cena, é impossível de não sentir uma mistura de curiosidade e apreensão em saber o que o personagem irá fazer a seguir. Um dos maiores vilões não só dos filmes de heróis, como da história do cinema em geral.
A sequência de Tim Burton traz o diretor bem mais à vontade nesse universo, refinando ainda mais a estética que aplicou no primeiro longa, isso também se reflete no papel de Michael Keaton. A trama, apesar de simples, é conduzida de uma maneira excelente pelo trio de vilões, interpretados por Michelle Pfeiffer (Mulher-Gato), Danny DeVito (Pinguim) e Christopher Walken (Max Shreck).
Matt Reeves, que até então, havia acabado de encerrar de maneira grandiosa a trilogia Planeta dos Macacos, resolveu apostar na sua estreia em um lado do personagem que o cinema ainda não havia explorado o suficiente, que é o lado mais investigativo do Batman. Fortemente inspirado no quadrinho ‘’Ano Um’’, de Frank Miller, aqui vemos uma versão mais jovem e inexperiente do herói, interpretada por Robert Pattinson, que está muito bem no papel. O vilão Charada feito por Paul Dano também é outro ótimo destaque. Mesmo que tenha um compasso mais lento comparado aos anteriores, o filme sabe o momento certo de oxigenar a história com pontuais momentos mais voltados para ação, como a empolgante cena de perseguição com o Batmóvel, a batalha contra os capangas do Charada mais próxima ao fim, entre outras. Sem falar que juntou duas coisas que eu amo, Batman e Nirvana. Não vejo a hora de saber o que Reeves planeja a mais para essa nova roupagem do personagem.
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